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Desbridamentos: Diferenças

  • Foto do escritor: Eduardo Santos
    Eduardo Santos
  • 17 de mai. de 2020
  • 2 min de leitura

Conheça um pouco a diferença entre os Desbridamentos utilizados em tratamento de lesões. Uma das áreas que o Enfermeiro exerce com autonomia.


Autolítico vs Enzimático

Feras. Uma dica em qual Desbridamento escolher para tratar uma lesão,uma área bastante corriqueira na Assistência De Enfermagem. É claro, existem outros tipos como o instrumental conservador e o cirúrgico, pelo cirurgião, hoje só foquei em dois e não existe uma "receita de bolo" para tudo, é mais válido traçar um processo de avaliação para saber qual tratamento indicar.

Ideal, Natural

Veja bem, o DESBRIDAMENTO AUTOLÍTICO consiste na degradação seletiva de tecido desvitalizado por meio de enzimas endógenas - enzimas do próprio corpo - em virtude de um meio úmido, como no caso dos hidrogéis. Costumam ser MAIS LENTO, contudo o mais seguro por conta de ser seletivo e "natural". É indicado para necrose mais liquefeito -ESFACELO, e também o mais usado.

Enzimas Sintetizadas

O DESBRIDAMENTO ENZIMÁTICO envolve o uso de enzimas EXÓGENAS, sintetizadas como a papaína ou enzimas baseadas nas enzimas da própria pele como a COLAGENASE. É um tipo de desbridamento MAIS RÁPIDO DO QUE O AUTOLÍTICO, contudo não é seletivo e quando a sua aplicação não é adequada costumam aumentar o tamanho da lesão.O AUTOLÍTICO está mais indicado para aquela necrose de coagulação, necrose seca ou escara, por sua capacidade de fazer a quebra do tecido desvitalizado mais rápido.

Método

Quanto a PAPAÍNA o seu método de DESBRIDAMENTO é o método ENZIMÁTICO, já o mecanismo de ação da substância e químico. Não obstante, vocês irão achar divergências entre literaturas, classificando a papaína como desbridamento químico.Essas e muitas outras informações vocês irão achar no - Manual de Feridas Complexas e Estomias 2016 - disponível em PDF no site do COFEN.


 
 
 

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©2020 por Enf. Eduardo Santos. Pós-Graduando em Terapia Intensiva

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